O Autor

Perfíl político de Bartolomeu Pereira de Souza

O trabalho incansável em defesa dos direitos de cidadania é o grande diferencial na trajetória de vida de Bartolomeu Pereira de Souza, o BARTÔ.
O Bartô traz na bagagem a marca da sua luta e as qualidades essenciais: é íntegro, honesto, trabalhador e muito firme em seus ideais. Aos 62 anos de idade, 26 deles dedicados ao Porto de Santos, BARTÔ tem a sua história de vida como grande testemunha de seus princípios, de sua ética, seus sonhos e objetivos.

Defesa do trabalho, a grande luta.

Líder sindical do Porto de Santos no processo de redemocratização do País, BARTÔ participou de todos os comandos de greve em defesa do trabalho e de salários dignos, evidenciando sua firmeza, seriedade, combatividade e habilidade para negociar e conquistar avanços.
A firme militância sindical provoca sua demissão do Porto, em 1987. É readmitido após intensa mobilização dos portuários. Em fevereiro de 1991, é novamente demitido, juntamente com outros 5.371 portuários, numa insana canetada do Governo Collor. A reação foi imediata: comandada pela então prefeita Telma de Souza, a cidade parou em defesa dos trabalhadores e da economia regional. O movimento forçou a readmissão de todos os demitidos e o dia 28 de fevereiro entrou para a história como o Dia da Resistência dos Portuários.
BARTÔ é fundador da CUT e, como delegado eleito pelos portuários, representou a categoria em vários congressos. Mas foi o contato com a população da cidade e região que revelou sua vocação maior: a CAPACIDADE DE ORGANIZAÇÃO POPULAR.

Líder na busca de cidadania para todos.

Desde a fundação do PT em Santos, BARTÔ tem forte atuação política no partido. Chamado a colaborar com o Governo de Telma de Souza, ampliou sua atuação junto aos movimentos populares, especialmente os de moradia. No Governo de David Capistrano, foi assessor da Administração Regional da Zona Noroeste, confirmando sua condição de líder popular em defesa da cidadania.

Novas lutas com a Deputada Prandi.

De 1995 à Março de 2011, BARTÔ foi assessor da então deputada estadual Maria Lúcia Prandi (PT), e coordenou politicamente o mandato da parlamentar na Baixada Santista. Estabelece o elo com os movimentos sociais e sindicais da região, e sua presença nos bairros e nas lutas contribuiu para reforçar o caráter popular do mandato Prandi.
Mais que isso, BARTÔ ampliou sua área de ação, passando a atuar nas políticas de Educação, Meio Ambiente, Terceira Idade, Criança e Adolescente, Turismo e Desenvolvimento Regional.
Firmeza no combate às desigualdades.
Como conferencista em seminários, em palestras para universitários e escolares, aponta a realidade do racismo no Brasil e defende ações afirmativas para desenvolver a CIDADANIA do povo negro e afro-descendente.
Aluno da socióloga Maria Victória Benevides e dos juristas Fábio Konder Comparato e Claudineu de Melo, na renomada Escola de Governo de São Paulo (2003), uniu sua prática política a embasamentos teóricos, tornando ainda mais firmes suas convicções éticas e sua disposição de luta por uma nova sociedade. Em sua tese de conclusão do curso, defendeu o orçamento participativo como instrumento popular de controle do uso das verbas públicas.